Setembro Amarelo: o que pode causar depressão em animais de estimação?

depressao em animais

“Setembro Amarelo” é a campanha anual de prevenção ao suicídio. Na maioria dos casos, tirar a própria vida se relaciona à depressão, doença mental que afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Só o Brasil tem 11 milhões de casos.
Por isso, a cada mês de setembro é realizada uma intensa divulgação de informações sobre como prevenir a prática do suicídio. O objetivo é estimular as pessoas com depressão a procurar ajuda antes que cometam um ato fatal.
No entanto, você sabia que os animais também têm depressão? Pois é. O comportamento mais amuado do seu animalzinho pode ser consequência de um sofrimento emocional que o faz ficar bem mais quieto e até parar de comer.
Quer saber mais detalhes sobre a depressão em pets e, principalmente, como identificar e resolver o problema? Então, continue o artigo e descubra como ajudar seu companheiro que sofre deste transtorno com graves consequências.
Boa leitura!

Causas da depressão em pets

O motivo mais frequente para que os bichinhos desenvolvam depressão é a separação com seus cuidadores por viagens, falecimento ou abandono. O pet se entristece com esta ausência e passa a se comportar de maneira deprimida.
Um animal que não recebe carinho em casa também pode ser afetado. Além disso, a chegada de outros bichos costuma impactar negativamente aqueles que já estavam no local, principalmente os mais territorialistas, como os gatos.
Os pets podem ficar ressentidos até nos casos em que seu ambiente está sujo ou não organizado da maneira que gostam. Portanto, é preciso prestar atenção a todos os detalhes que envolvem os animais para que se sintam valorizados.

Como identificar a depressão em pets?

É mais fácil diagnosticar o problema em pessoas por causa da capacidade de comunicar seus sintomas por meio da linguagem. A identificação da depressão em animais envolve a observação e a avaliação do contexto recente de rotina.

Geralmente, animais deprimidos ficam mais isolados, quietos e param de se alimentar. Outros sinais são agressividade inesperada, coceira ou lambedura exagerada. Especificamente os felinos podem passar a se esquivar de carinho.
Porém, a simples observação desse comportamento pode ser confundida com outras doenças. Por isso, é fundamental relacionar a atitude observada com a história de vida do animal, o que proporciona um diagnóstico mais confiável.
Ao aprofundar a investigação, é possível identificar a separação de um tutor, agressões frequentes, histórico de abandono ou a chegada de um novo pet. Com isso, há possibilidade de propor um tratamento adequado para depressão.

Tratamento da depressão em pets

A conduta ideal ao identificar alterações no comportamento do animal é levá-lo ao veterinário. É preciso lembrar que transmitir ao profissional as informações sobre a observação e o contexto histórico do bicho para auxiliar no diagnóstico.
O tratamento adotado depende do estilo do veterinário. Alguns preferem utilizam a tradicional alopatia, enquanto outros fazem a opção pela homeopatia. Também há profissionais que recorrem à acupuntura como método de apoio.
Conceder ao animal carinho, interação social e proximidade com a natureza pode ajudar a melhorar o humor do seu companheiro. No caso de pets abandonados, um novo lar que o acolha com amor basta para ele se revigorar.

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