O que são as convulsões em cães e como devemos agir?

O que são as convulsões em cães e como devemos agir

As convulsões são contrações musculares involuntárias provocadas por distúrbios cerebrais, podendo variar de alguns segundos a vários minutos e afetar o corpo como um todo ou apenas partes específicas.

Tipos de convulsões

Existem diferentes tipos de convulsões, como as generalizadas, que podem ser leves (também conhecidas como “pequeno mal” ou “crises de ausência”), em que o animal parece estar em transe, dificultando sua identificação; e graves (conhecidas como “grande mal”), caracterizadas por ataques convulsivos em que o cão cai no chão, fica inconsciente e se debate, podendo durar de um a dois minutos, e em casos extremos, até 10 minutos.

Há também as convulsões focais ou parciais, em que o cão permanece consciente, mas pode apresentar alucinações ou movimentos involuntários em alguma parte do corpo, como perseguir a própria cauda, tornar-se subitamente agressivo sem motivo aparente, se auto-mutilar ou fazer movimentos de mascar chiclete.

As convulsões parciais seguidas de generalização ocorrem quando, após os sinais de convulsão parcial, o animal cai ao chão e inicia um episódio de convulsões graves, geralmente com duração entre 30 e 90 segundos.

Quais as causas da convulsão?

As causas das convulsões variam, sendo que as parciais são sempre adquiridas e secundárias a infecções, traumas, doenças metabólicas ou tumores. A identificação da causa primária é crucial, sendo tão importante quanto a localização da lesão neurológica.

As convulsões generalizadas podem ser provocadas por diferentes fatores, como doenças metabólicas (diabetes, problemas hepáticos ou renais) e lesões cerebrais (tumores, traumas, infecções). Além disso, a “Epilepsia Idiopática” ou “Epilepsia Verdadeira” pode ocorrer, sendo hereditária e observada principalmente em algumas raças específicas.

É fundamental diferenciar entre convulsões e epilepsia. Convulsões são episódios pontuais de atividade cerebral anormal, enquanto a epilepsia é caracterizada por convulsões frequentes. O diagnóstico correto e a prescrição do tratamento são responsabilidades do médico veterinário. Cães sabidamente epiléticos podem experimentar episódios isolados, mas um cão sem histórico de convulsões deve ser imediatamente levado ao veterinário, pois pode indicar uma situação de emergência, como um acidente grave ou uma doença aguda.

O que fazer em caso de convulsão no seu pet?

Durante uma crise convulsiva, evite colocar a mão na boca do cão, apoie a cabeça em uma superfície macia ou remova-o do local para evitar ferimentos e cronometre a duração da crise para informar ao veterinário. Emergências incluem convulsões prolongadas, dificuldade respiratória, língua azulada, incapacidade de se levantar após as convulsões, temperatura retal persistente acima de 40ºC e mais de uma crise em 24 horas. Nessas situações, é crucial buscar atendimento veterinário imediato.

 

Fonte: https://www.meucaovelhinho.com.br/artigos/saude/outros-saude/convulsoes-em-caes/ 

 

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