Pequinês

História

Este cãozinho chinês provavelmente se originou do cruzamento do Terrier de Lhasa com um cão de companhia chinês. Durante séculos, a raça foi considerada exclusiva da Corte Imperial Chinesa, não ultrapassando os limites da Cidade Proibida. Por conta disso, permaneceu puro e de aparência inalterada. Mesmo sendo um cão muito antigo, ganhou mais notoriedade depois da expansão do budismo, passando a ser considerado um animal sagrado, conhecido como o Leão de Buda. Com a invasão de tropas britânicas ao Palácio Imperial Chinês, por volta de 1860, alguns exemplares do cãozinho foram levados para a Europa Ocidental, quando, enfim, a raça começou a se popularizar pelo resto do mundo.

Descrição

Seu tamanho reduzido (é uma das menores raças do mundo) e sua aparência que lembra a de um felino, especialmente pelo focinho (que é achatado e cheio de rugas) e os pelos do pescoço, fazem parte das características mais marcantes do Pequinês. Tem a cabeça grande com relação ao corpo, tronco curto e tórax largo. Seus pelos, que podem ser, entre outras, nas cores preto, castanho avermelhado, marrom, ouro ou mesclado, são longos e retos, formando uma espécie de juba em volta do pescoço, aproximando-o da aparência de um “mini leão”. Perto do focinho e dos olhos deve haver pelos pretos. Tem olhos grandes, escuros, redondos e brilhantes. Suas orelhas são em formato de coração, com longas franjas. Ele se assemelha a um pequeno mico-leão-dourado, adora colo e é um ótimo cão de companhia – inclusive para quem mora em apartamentos e/ou espaços pequenos, devido ao seu tamanho. Apesar de pequeno, é corajoso e valente, atuando bem como cão de alarme, latindo fortemente se observar algum perigo. Não é muito indicado para famílias com crianças, por ser mais reservado.