Papillon

História

Desde que começou a aparecer em obras de arte, esta raça começou a ser mais profundamente estudada, relacionando-se, rapidamente, à nobreza. Tem origem incerta, mas acredita-se que seus antepassados sejam o Spaniel Anão Bélgico (já extinto) e uma raça de origem oriental. No século XVI, um Papillon foi retratado na tela do pintor italiano Tiziano Vicelli – o que se repetiu por muitas obras de outros artistas. Como era encontrado em pinturas de famílias da realeza, ficou conhecido como Cão Real ou Cão da Realeza. Dessa forma, acabou se tornando uma tendência europeia, tanto para as pessoas, que queriam tê-lo, como nas obras dos pintores. Era uma raça tão estimada pela corte que, durante a Revolução Francesa, diversos cães foram dizimados, com o intuito de extinguir a espécie, já que eram considerados símbolos da nobreza. Mas, a partir da Primeira Guerra Mundial, voltou a aparecer com mais frequência. Foi reconhecida pela AKC (American Kennel Club) em 1935.

Descrição

O pequeno cão de orelhas grandes tem olhar suave e porte elegante e charmoso. Corpo alongado, pode apresentar as cores castanho, preto, fulvo ou vermelho, todas elas com branco aparecendo em algumas partes. Também pode ser todo branco ou, ainda, sable. Suas orelhas grandes e eretas se assemelham ao formato das asas de uma borboleta, sendo carinhosamente chamado de cão borboleta – inclusive, “papillon” significa “borboleta” em francês. Tem também uma audição muito aguçada, sendo, por conta disso, um bom cão de alerta. Bonito, elegante e muito inteligente (8ª posição no ranking de Stanley Coren), este cão é considerado um verdadeiro lord.