São diversos os benefícios da convivência com um animal de estimação. Profissionais estimam que a convivência saudável com pets pode ajudar no combate a obesidade, a depressão e alguns tipos de reação alérgica. Apesar disso, muitos pais ainda não possuem confiança suficiente para continuar com o bicho de estimação na família, após a chegada de um bebê.
Algumas famílias chegam a se desfazer do animal, por medo do comportamento do animal ou eventuais doenças que ele possa transmitir a criança recém-chegada. Obviamente, é comum que receios permeiem a cabeça dos pais, mas com alguns cuidados, é possível estabelecer uma relação muito saudável entre pet e bebê. Confira quais são as principais dicas:
1. Prepare o pet durante a gravidez
Para que o pet reconheça o que está prestes a acontecer na casa, é importante que ele acompanhe a gestação. Por isso, deixar o bicho de estimação chegar perto da barriga é um dos meios para familiarizar a situação para ele.
Deixe, também, o pet cheirar os brinquedos e objetos do bebê, bem como o quarto, o berço e o carrinho. Com isso, o bichinho realmente participa da espera pela criança e se sente parte da família. Quando possível, utilize uma boneca para representar o bebê e observar a reação do pet.
Se a intenção for limitar alguns espaços da casa, colocando portões ou grades, é indicado começar ainda nos primeiros meses de gravidez. A medida é necessária para que o pet se acostume a não circular em certas áreas e para que não invada os espaços reservados.
2. Vacinação e medicamentos
Para que a família fique tranquila em todos os aspectos, é essencial que o pet esteja com as vacinas e medicamentos em dia. A transmissão de doenças pode ocorrer, caso o bicho de estimação não esteja protegido e imunizado.
Ainda na maternidade, coloque uma roupa ou fralda do bebê em casa, para que o pet possa cheirar e reconhecer o novo membro da família. O item pode ser colocado na cama do pet ou em locais em que ele normalmente relaxa.
3. Permita o contato direto
Se o animal estiver saudável, deixe-o lamber o bebê após a passagem de alguns meses. Nas primeiras semanas, deve-se evitar que o bicho encoste o focinho no rosto da criança, pois o bebê ainda está muito sensível aos estímulos externos. Entretanto, com o passar do tempo, é preciso incentivar o contato direto entre eles.
Quando o pet se comportar bem, agrade-o com petiscos e carinho, para que o comportamento se prolongue e melhore cada vez mais. Além disso, é interessante pontuar que o contato com bactérias fortalece o sistema imunológico da criança.
4. Rotina sem alterações bruscas
O pet estava acostumado a ser o centro das atenções… até a chegada do bebê. Para que não haja o choque de ser “deixado” por causa da criança, é recomendado que a família não altere a rotina do animal de forma brusca. Ou seja, dedicar um tempo para brincadeiras e carinhos é a melhor recomendação para que o pet aceite bem a chegada do novo membro.
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